terça-feira, 2 de março de 2010

Muçulmanos pedem fechamento de igreja

Java Ocidental

Centenas de muçulmanos organizaram um protesto para pedir o fechamento de uma igreja que conta com 600 seguidores e que se reúne na província de Java Ocidental(foto). Representantes de 16 organizações muçulmanas, incluindo os radicais da Frente de Defesa Islâmica (FPI), se reuniram para pedir a suspensão de todas as atividades religiosas realizadas pela igreja na cidade de Bekasi.

O pastor M. Telepta disse ao Compass que a igreja possui a permissão legal dos moradores e oficiais para realizar cultos desde 1992.

“Desde o início, temos a permissão para cultuar; tanto do governo quanto dos vizinhos”, diz o pastor. “Nós recebemos a permissão e o aval do prefeito de Bekasi para construir o templo. Também recebemos a liberação do Fórum para harmonia inter-religiosa em Bekasi.”

Em um dos protestos, o líder da filial da FPI em Bekasi, Murhali Baeda, tentou contestar a status legal da igreja, dizendo à ANTARA, agência de notícias oficial do governo indonésio, que ele tinha “certeza” de que “alguns templos na área não possuíam a permissão completa”.

Ele disse que isso ficou provado pelo grande número de pôsteres e banners colocados nos becos e locais públicos rejeitando a presença dessas igrejas.

Um decreto para juntas missionárias promulgado em 1969 e revisado em 2006 requer a assinatura de mais de 60 vizinhos e uma permissão das autoridades locais para se construir um templo cristão na Indonésia.

Os representantes das organizações muçulmanas gritavam: “Não permitimos que existam igrejas nessa região”, e carregavam cartazes com escritas “Nós, fiéis muçulmanos, rejeitamos a presença de igrejas”, e “Cuidado com a ‘cristianização’ nessa área”.

Murhali também acusou a igreja de “cristianizar” os moradores ao distribuir alimentos e “vender os suprimentos básicos a preços reduzidos”. Ele afirma: “A igreja está distribuindo esse material como incentivo para que as pessoas recebam Jesus como seu Salvador. Soubemos de várias pessoas que aceitaram essas distribuições”.

Eles disseram também que as cerimônias de adoração ao Deus em forma de música perturbam o sono das pessoas. O pastor negou qualquer tentativa de “cristianizar” as pessoas e garantiu que nunca foram distribuídos alimentos ou outros suprimentos para que as pessoas mudassem sua forma de ver a religião. E assegurou que os cultos continuarão normalmente, apesar dos protestos.

Fonte: Arca Universal

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