Diferente do que era esperado, por se tratar de uma pré candidata a presidência da república declaradamente evangélica, a atual senadora pelo Partido Verde, Marina Silva , disse em entrevista que caso vença as eleições não irá se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Ela pertencente à igreja Assembleia de Deus, que como todas as igrejas evangélicas não apoia nenhum tipo de ação a favor dos direitos homossexuais.
A senadora disse: "Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado, para políticas públicas. Minha posição pessoal é a luz da minha fé, não tenho como pensar diferente. Em relação a discriminar qualquer pessoa, o Estado não vai fazer isso de forma alguma.
Correio do Estado/Notícias Cristãs
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Esse sim é que um tema muito polêmico e merece um bom debate! Vamos iniciá-lo, então...
ResponderExcluirAo mesmo tempo em que temos nossa posição como crentes, baseados na Bíblia, devemos entender que, qualquer político ao tomar uma decisão de tamanho porte para o Estado, deve considerar os direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição, da qual 'pinço'(rs) os incisos VI e VIII do artigo 5º, capítulo I: "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias" e "ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".
Sendo assim, na minha opinião, a senadora Marina Silva, ainda que tenha nossa visão, não poderá se posicionar contra tal prática utilizando-se da sua autoridade.
Concordo com o comentário do Lucas. Na minha opinião o estado deve garantir o mesmos direitos a todos, inclusive o direito de não aceitar certas atitudes e comportamentos. Cabe a cada um dar conta dos seus prórpios atos a Deus e não ao estado garantir uma conduta cristã.
ResponderExcluirdesde que não sejamos obrigados a realizar as cerimonias. Porque aí deixa de ser constitucional.
ResponderExcluirSabe se ela nao pode mudar, pra que se meter nesse meio.